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Projetos

três estudos introspetivos
três estudos introspetivos
Numa época de crise pandémica, os murros invisíveis do isolamento abatem-se silenciosamente sobre os cidadãos. Por entre o mundo solitário dos músicos, dos seus receios, reflexões e laivos criativos, surge uma nova ideia de expressão musical. O Pluris Ensemble agarra nesta premissa da introspeção provocada pela pandemia e propõe um projeto de criação musical enraizado no conceito de Autorretrato Musical. Esta iniciativa materializa-se na realização de um documentário que retrata a construção deste conceito musical, através da composição colaborativa de três novas obras musicais, e sua execução em concerto. Mais do que a criação de um produto musical, pretende-se dar um passo além, imbuindo o público no mesmo espírito dos artistas criadores, dando especial destaque ao processo pelo qual estes passaram.
UM CONSTRUTO MUSICAL. Numa época de crise pandémica, os murros invisíveis do
isolamento abatem-se silenciosamente sobre os cidadãos. Por entre o mundo solitário dos artistas, dos seus receios, reflexões e laivos criativos, surge uma forma de expressão que coloca a introspeção no âmago da criação artística, o autorretrato. Aqui, o artista debate-se com a sua própria obra de arte, a auto perceção esbarra na fantasia do ego. Sendo a música a linguagem sonora da expressão humana, questionamos o seu potencial na autorrepresentação. Assim, propomos a exploração de um construto musical, o autorretrato musical. Fiel ao nosso manifesto, gizamos uma exploração reflexiva, assente na criação colaborativa e interdisciplinar, de três autorretratos musicais.

Uma Reflexão musical do tempo
Uma Reflexão musical do tempo
Falar do tempo é falar sobre a sua passagem, sobre as mudanças que dela resultam. Sobre a sua relação com o espaço. Falar do tempo é também falar da perceção humana em relação a essa passagem, em relação a essa sua linearidade. Um tempo não linear, um presente perpétuo, significa o seu fim. O Quarteto Para o Fim do Tempo, de Olivier Messiaen, inspira-se precisamente na diluição do tempo, no presente perpétuo, na eternidade. Nele, o tempo é o abismo, o inexorável, e os pássaros o desejo de vida.
Aproveitando esta linguagem musical imaterial, e transpondo para os problemas contemporâneos, a obra convida a um compasso de suspensão, que contrasta com a nossa relação quotidiana com o tempo. Assim, a reflexão em torno do tempo ramifica-se em duas dimensões: uma espiritual e filosófica, outra humana. Na intenção de melhor propiciar esse momento, acrescentamos à apresentação musical uma narração, que atuará como prelúdio de cada andamento.




Fica a saber em primeira mão quando e onde vamos atuar!
